A pecuária brasileira vem passando por transformações profundas nas últimas décadas, impulsionadas pela busca constante por eficiência, rentabilidade e sustentabilidade. O modelo de crescimento horizontal, baseado na expansão territorial, está ficando para trás, dando lugar a um novo paradigma: o crescimento vertical, onde o foco está em produzir mais e melhor com os recursos já disponíveis.
Esse movimento é impulsionado por investimentos em nutrição animal, melhoramento genético, tecnologias de manejo e práticas sustentáveis. A seguir, vamos explorar como essa evolução tem ocorrido e qual o papel do pecuarista moderno nessa nova era da pecuária brasileira.
Nutrição de precisão e suplementação: pilares do crescimento
O mercado de nutrição de bovinos de corte tem registrado avanços notáveis. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais (ASBRAM), em 2022 o setor movimentou mais de R$ 6 bilhões, com crescimento de 8% em relação ao ano anterior.
Esse salto é reflexo direto da adoção de práticas nutricionais avançadas, como o uso de suplementos proteicos e energéticos, que proporcionam maior ganho de peso, qualidade na carne e bem-estar animal.
Além disso, a Embrapa destaca que a nutrição adequada é essencial para sistemas de confinamento, cada vez mais comuns no Brasil. Em 2024, o país atingiu 7,96 milhões de cabeças confinadas, representando um crescimento de 11% sobre 2023.
O destaque continua com o Centro-Oeste, que lidera o volume de gado confinado (46,9%), seguido pelo Sudeste (27%). Mato Grosso, Pará, São Paulo e Tocantins foram os estados com maior taxa de crescimento nesse segmento.
Genética e nutrição: uma evolução conjunta
Nos últimos 20 anos, os avanços na genética bovina e na nutrição caminharam lado a lado. O resultado é visível nos dados do peso de carcaça:
- Machos: aumento de 12,7%, passando de 245 kg em 2020 para 278 kg em 2022;
- Fêmeas: crescimento ainda maior de 26,5%, de 180 kg para 246 kg no mesmo período.
Esses números demonstram como a expressão fenotípica dos animais — ou seja, aquilo que observamos no campo — é o resultado direto da combinação entre o genótipo (genética) e o meio (alimentação e ambiente).
Entender melhor o funcionamento do rúmen e a complexidade da digestão dos ruminantes também contribuiu para esse salto qualitativo. Hoje, sabemos extrair mais nutrientes com menos desperdício, impulsionando o desempenho dos animais e reduzindo o impacto ambiental da atividade.
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Cada propriedade é única: personalização é a chave
Embora as tecnologias estejam cada vez mais acessíveis, é fundamental lembrar que cada fazenda, sítio ou unidade de produção possui suas próprias particularidades.
Portanto, a melhor estratégia é fazer bem-feito o que pode ser feito com os recursos disponíveis, respeitando as condições de solo, clima, estrutura e mão de obra de cada propriedade. Isso vale tanto para a implementação de novas tecnologias quanto para a escolha da estratégia nutricional mais adequada.
Desafios e oportunidades da pecuária no Brasil
A história da pecuária brasileira é longa e cheia de conquistas. Desde sua origem em 1532, com a chegada do gado ao Nordeste, passando pela ordenha da primeira vaca em Recife em 1641, até os dias atuais, o setor se consolidou como um dos mais importantes para a economia nacional.
Em 2024, o Brasil abateu mais de 38,5 milhões de cabeças, sendo que 85% da produção de corte ainda ocorre a pasto. Essa estatística mostra que há espaço para crescimento, mas que ele precisa ser vertical, ou seja, focado em:
- Melhor aproveitamento dos recursos;
- Tecnificação dos processos;
- Sustentabilidade ambiental;
- Rentabilidade a longo prazo.
A grande missão do produtor brasileiro, hoje, é mostrar ao mundo que é possível produzir carne de qualidade sem agredir a natureza. E, mais do que um negócio, a pecuária é para muitos uma forma de vida, passada de geração em geração com orgulho.
O papel da HaramaQ no avanço da pecuária
Para alcançar esse futuro promissor, investir em tecnologia é fundamental. A HaramaQ está ao lado dos pecuaristas brasileiros, oferecendo equipamentos que tornam a nutrição mais eficiente e a produção mais rentável.
Entre os principais equipamentos estão:
- Vagões misturadores, que garantem uma alimentação homogênea;
- Vagões forrageiros, que distribuem de forma contínua e uniforme todos os tipos de silagens;
- Máquinas robustas e tecnológicas, desenvolvidas para enfrentar as realidades do campo brasileiro.
Com essas soluções, o pecuarista tem em mãos as ferramentas certas para elevar a produtividade, reduzir desperdícios e melhorar os indicadores zootécnicos do rebanho.
Conclusão
O futuro da pecuária brasileira está no crescimento vertical — uma jornada que exige estratégia, inovação, respeito ao meio ambiente e valorização do conhecimento.
Investir em nutrição de precisão, melhoramento genético e tecnologias adequadas não é apenas uma escolha inteligente, mas uma necessidade para garantir a competitividade no mercado global.
É por isso que a HaramaQ segue firme ao lado do produtor, oferecendo equipamentos de alta performance que contribuem diretamente para uma pecuária mais eficiente, moderna e sustentável.
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