A pecuária brasileira vive um novo momento de transformação e amadurecimento. Em meio aos desafios econômicos enfrentados pelos setores de corte e leite em 2024, os dados mais recentes do INDEX ASBIA — relatório da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), elaborado pelo Cepea/USP — apontam um crescimento expressivo nos investimentos em genética bovina.
Segundo o estudo, houve aumento de 4% na utilização de doses de sêmen no rebanho nacional, um sinal claro de que os pecuaristas estão apostando na inseminação artificial (IA) como ferramenta estratégica para potencializar os resultados produtivos no campo. Neste artigo, vamos entender os dados revelados pelo relatório, o que eles significam para o futuro da pecuária e como a tecnologia pode apoiar ainda mais esse avanço.
Genética como estratégia de longo prazo
Mesmo diante de um cenário econômico desafiador, os pecuaristas mantiveram — e até ampliaram — seus investimentos em genética. Segundo Lilian Matimoto, executiva da Asbia, esse movimento deve ser encarado como uma aposta estratégica no melhoramento dos rebanhos para alcançar maior produtividade, eficiência e qualidade genética.
Foram coletadas 20,5 milhões de doses de sêmen em 2024, contra 19,4 milhões no ano anterior. Já as importações saltaram de 5 milhões para 5,7 milhões de doses. No total, a oferta de genética bovina no mercado nacional cresceu 7,4%, somando 26,2 milhões de doses.
Crescimento da inseminação artificial no território nacional
Em termos de abrangência geográfica, os números são igualmente impressionantes. A inseminação artificial foi utilizada em 81% dos municípios brasileiros em 2024 — um total de 4.496 cidades com aplicação efetiva da tecnologia. Isso demonstra o avanço da IA como uma prática consolidada em diferentes biomas, regiões e realidades produtivas.
Segundo a Asbia, esse é um resultado a ser valorizado, pois indica não só maior adesão à tecnologia, mas também um maior entendimento de que a genética bovina é uma ferramenta de gestão e não um custo operacional.
Leite e corte: investimentos crescem em ambos os segmentos
O aumento na aquisição de doses de sêmen foi notado tanto na pecuária de leite quanto na de corte:
- 5,9 milhões de doses com aptidão para leite foram adquiridas em 2024, um crescimento de 9% em relação ao ano anterior — maior volume desde 2018.
- Já as doses destinadas à pecuária de corte aumentaram 3%, totalizando 17,5 milhões de doses.
No total, foram adquiridas 23,4 milhões de doses para ambos os segmentos, reforçando a busca dos criadores por rebanhos geneticamente superiores, com maior rendimento produtivo e adaptabilidade ao clima e aos sistemas de produção brasileiros.
Leia mais: Boi 777: conheça mais sobre esta técnica
Prestação de serviços e exportações recuam
Apesar dos dados positivos no mercado interno, outros segmentos registraram retração. A exportação de sêmen caiu 5% em 2024, com 368.371 doses para leite e 464.905 para corte sendo exportadas.
Além disso, a prestação de serviços de coleta e industrialização, utilizada por produtores que aplicam sêmen do próprio rebanho, teve queda de 20%, movimentando 1,4 milhão de doses. Esses dados indicam uma redução pontual em serviços customizados, mas não comprometem o avanço da IA como um todo.
Por que investir em genética faz sentido?
O investimento em inseminação artificial e genética bovina é um dos caminhos mais eficazes para transformar o desempenho produtivo de uma propriedade. A técnica permite:
✔ ️ Acelerar o melhoramento genético do rebanho;
✔ ️ Controlar doenças reprodutivas e reduzir custos com touros;
✔ ️ Alcançar maior padronização e previsibilidade no plantel;
✔ ️ Melhorar a produtividade em carne e leite;
✔ ️ Atender às exigências de mercados internos e internacionais.
Além disso, a inseminação artificial oferece flexibilidade ao produtor e maior segurança no planejamento reprodutivo da fazenda.
O papel da nutrição na eficiência reprodutiva
Para que o investimento em genética traga os resultados esperados, a nutrição do rebanho precisa estar em dia. A alimentação impacta diretamente na taxa de prenhez, na saúde das vacas e no desempenho dos bezerros. Um rebanho bem nutrido tem maiores chances de aproveitar o potencial genético de maneira plena.
É nesse ponto que a HaramaQ entra como aliada do pecuarista. Com equipamentos de ponta para mistura e distribuição homogênea da ração, os produtos da HaramaQ garantem a eficiência alimentar necessária para suportar estratégias de reprodução avançadas.
Equipamentos HaramaQ: inovação a serviço do campo
A HaramaQ oferece soluções desenvolvidas especialmente para quem busca nutrição balanceada, padronizada e eficiente no campo. Entre os principais equipamentos estão:
✔ ️ Vagões misturadores Prohmix, que garantem homogeneidade na dieta;
✔ ️ Tecnologias robustas e duráveis, pensadas para aumentar a produtividade e reduzir desperdícios.
Ao aliar nutrição de qualidade com genética melhoradora, o pecuarista cria as condições ideais para rebanhos mais produtivos, saudáveis e lucrativos.
Conclusão
Mesmo em um ano desafiador, os pecuaristas brasileiros mostraram que estão comprometidos com o futuro. O crescimento de 4% no uso de inseminação artificial e o aumento expressivo na oferta de genética bovina revelam que o setor está mais preparado, estratégico e aberto à inovação.
Mas, além da genética, é essencial garantir uma nutrição adequada e tecnologia no campo. Com os equipamentos da HaramaQ, o produtor tem à disposição as ferramentas certas para aumentar a eficiência do rebanho e colher os frutos de um investimento sólido e consciente.
Acesse nosso site e conheça as soluções que vão transformar sua produção.
Continue acompanhando nosso blog para mais dicas sobre pecuária, nutrição animal e inovação no campo!